O antigo presidente da Frelimo, partido no poder desde a independência em 1975, Joaquim Chissano considera que a "Renamo tenha força capaz de enfrentar" uma nova guerra e pensa que o partido de Afonso Dhlakama recorre a uma estratégia de intimidação de populações para forçar o Governo a negociar cedências. .Chissano defende, por outro lado, a importância do combate à pobreza, que identifica como principal desafio a vencer 40 anos após a independência..Recorda ainda que a Frelimo viveu com "entusiasmo moderado" a notícia do 25 de abril de 1974 em Portugal, por ser conhecido "o pensamento de Spinola quanto às colónias e receávamos ter de enfrentar esse cenário". E "digo, francamente, de políticos de direita e mesmo de esquerda não tínhamos a certeza que eles estavam muito preocupados com o reconhecimento da vitória da nossa luta pela independência".Leia mais no e-paper do DN